Epagri monitora Covid-19 no meio rural de Santa Catarina 3n858
O Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina (Epagri/Ciram) participa do Comitê Gestor de Inteligência de Dados para o enfrentamento da Covid-19. A instituição mantém o serviço de mapas “Vulnerabilidade Social, Redes Agrícolas e a Covid-19 em Santa Catarina”, que gera dados para tomada de decisão do Estado em relação à pandemia. Também cabe à Epagri acompanhar a evolução dos casos no meio rural. 5x5r71
Em análise realizada no início de março, Luiz Fernando Vianna, pesquisador da unidade, percebeu que, meio rural, o comportamento do aumento diário de novos casos foi mais lento do que no meio urbano, e se encontra na terceira onda. “Porém, o reflexo dessa terceira onda já vem sendo sentido de forma mais intensa nas cidades do interior”, descreve. Ele explica que o serviço de mapas aponta que cidades como Concórdia, Lages e principalmente Chapecó apresentam curvas de crescimento de novos casos diários semelhantes àquelas observadas para as maiores cidades do estado, como Florianópolis, Blumenau ou ville.
Na análise publicada no dia 19 de novembro, o mesmo pesquisador já alertava para o resultado do relaxamento das medidas de isolamento social após o feriado de 7 de setembro e chamava a atenção para a necessidade de medidas mais firmes para as festas de final de ano. Como previsto pelo sistema, Santa Catarina a agora pelo seu pior momento da pandemia, com hospitais lotados, filas de espera por leitos e UTI, necessidade de transferência de pacientes para outros Estados, agravado por uma curva crescente no número de novos casos diários.
No meio urbano, desde o início da pandemia já foram cinco ondas de aumento no número de casos diários, como mostram os gráficos elaborados pelo sistema de mapas. A primeira, logo nas semanas iniciais de pandemia, foi temporariamente contida pelas medidas sociais e sanitárias, com um efetivo “achatamento da curva”, mas logo no início do outono de 2020 a segunda onda veio mais severa. “Porém o Estado havia se preparado para tal e as consequências no sistema de saúde não foram tão significativas quanto a que vivemos agora”, relata Vianna.
O pesquisador argumenta que a quinta onda teve início antes mesmo da recuperação das duas anteriores. “Todos os momentos de retomada de crescimento no número de novos casos diários após a segunda onda em Santa Catarina estão associados a feriados e datas festivas, como 7 de setembro, Natal, Ano Novo e Carnaval, demonstrando que as medidas adotadas e o comportamento da população não foram suficientes para evitar o aumento observado”, argumenta o pesquisador.
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