Mercado climático está no radar das commodities, aponta FCStone 21ii
O excesso de chuvas em áreas produtoras impacta a safra de grãos nos EUA e a cana no Centro-Sul 2i60
Os preços das commodities agrícolas deverão ser fortemente influenciados pelas condições de temperatura, e principalmente de chuvas, nos principais países produtores. Para a analista de soja da INTL FCStone, Natalia Orlovicin, o clima dos próximos meses será decisivo na manutenção da produtividade do grão em um patamar relativamente alto.
A previsão é de que a ocorrência do El Niño seja favorável ao desenvolvimento da safra da oleaginosa, trazendo chuvas adequadas e temperaturas mais amenas durante julho e agosto nos Estados Unidos. “Essa incerteza, porém, ainda pode trazer maior e e volatilidade aos preços, como ocorre nesta época”, avalia Natalia.
No território norte-americano, as chuvas recentes têm gerado uma umidade excessiva do solo em parte do cinturão, com alguns pontos de alagamento, podendo resultar em aumento da incidência de doenças. “O USDA vem reduzindo as condições da safra dos EUA a cada semana e os preços na CBOT reagiram, encontrando e nas questões climáticas”, explica a analista da consultoria, Ana Luiza Lodi.
No caso do algodão, boa parte da área foi semeada fora do período ideal, dado o grande volume das precipitações. Segundo a consultoria, o papel do clima no desenvolvimento da safra e na tomada de decisão quanto a área a ser colhida ou abandonada será o principal fator a influenciar o balanço de oferta e demanda da pluma nos próximos meses.
Já no Brasil, o foco climático também está na ocorrência das chuvas, que pode atrapalhar a moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul (principalmente a partir de setembro) e no ATR médio, que vem apresentando queda devido principalmente à floração dos canaviais.
Outro fator que deverá ser protagonista nos próximos meses é a evolução do dólar. De acordo com a analista de câmbio da INTL FCStone, Lígia Heise, os produtores brasileiros deverão continuar enfrentando preços mais caros na aquisição de insumos importados, como os fertilizantes, em função do patamar mais elevado da taxa de câmbio.
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